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(S)em nome do pai
Sunday 28th of October 2012
Author: Natália Faria
Photo: Susa Monteiro
Published in: Público

Milhares de homens são todos os anos obrigados pela lei a assumir a paternidade de crianças que nunca desejaram.
São uma geração de “pais à força”, segundo o jurista Jorge Martins Ribeiro, para quem estes homens deviam ter o direito de recusar aquela condição, do mesmo modo que as mulheres têm o direito de abortar. É uma guerra entre sexos que não pode hipotecar o direito da criança à sua identidade biológica, contrapõem muitos especialistas. O Estado deve ou não continuar a impor as averiguações oficiosas de paternidade?

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Homens devem poder recusar paternidade
Tuesday 21st of August 2012
Author: Natália Faria
Published in: Público

Investigador defende fim das averiguações oficiosas de paternidade impostas pelo Estado em nome da igualdade entre géneros.

A lei portuguesa devia reconhecer aos homens o direito de recusar a paternidade de um filho nascido contra a sua vontade. A tese está contida na investigação A igualdade na decisão de procriar, defendida por Jorge Martins Ribeiro, no âmbito do mestrado em Direitos Humanos na Universidade do Minho.

Na óptica do investigador, é uma questão de igualdade. "Do mesmo modo que a mulher tem o direito legalmente reconhecido de abortar ou não abortar, perante uma gravidez não planeada, o homem deve poder decidir se quer ou não ser pai", sustenta.

Desde 1967 que o ordenamento jurídico português (alicerçado no direito da criança a conhecer a sua identidade e ascendência biológica) impõe a obrigatoriedade de o Estado, perante o registo de um recém-nascido sem identificação do pai, desencadear uma acção oficiosa de paternidade, mesmo se contra a vontade dos progenitores. Neste âmbito, os presumíveis pais podem ser sujeitos a um teste de ADN e, sendo este positivo, à obrigatoriedade de perfilharem a criança. "Criou-se assim uma geração de pais à força", sustenta o investigador, insistindo que, "do mesmo modo que um homem não pode coagir uma mulher a abortar, esta não devia poder coagir o homem a ser pai". Quanto ao superior interesse da criança, "um sistema que permite o não nascimento por via de um aborto também pode permitir o nascimento sem atribuição da filiação paterna".

Assim, o investigador sustenta que a determinação da paternidade só deveria aplicar-se aos casos em que "houvesse manifestação de vontade do homem nesse sentido". Se a mulher decidir avançar com uma gravidez contra a vontade do pai, este "deve poder recusar os efeitos jurídicos daquela paternidade, com base nos mesmos argumentos que vigoram na possibilidade que é dada à mulher de abortar, sejam razões de ordem económica, profissional ou simplesmente porque não quiseram ser pais".

CSI à portuguesa no Porto
Saturday 21st of July 2012
Author: Alexandra Figueira
Photo: Leonel de Castro/Global Imagens
Published in: Notícias Magazine

Cíntia Alves foi considerada uma das 15 cientistas mais referenciadas na área da genética forense: assim ditou o prémio internacional que recebeu. Ajuda tribunais ingleses e identifica pais biológicos. O mundo da genética visto a partir do Porto.


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